Obra Básica –
Lição 1
“O Livro dos
Espíritos”
INTRODUÇÃO
- ITEM I:
CLAREZA DE LINGUAGEM:
É essencial para toda a pessoa que
lê muito, abstrair do assunto tudo aquilo que lhe faz compreender. Decerto que
tem escritores que escrevem um vocabulário que para muitos necessitem estar do
lado um bom dicionário.
Aqui, no nosso caso, quando
exercitamos o nosso intelecto para compreender essa obra, de fato o seu
linguajar denota simplicidade do começo ao fim.
Nesse parágrafo do livro em estudo,
vamos encontrar: “Para se designarem coisas novas são precisos termos novos. Assim o
exige a clareza da linguagem, para evitar a confusão inerente à variedade de
sentidos das mesmas palavras”.
A nossa língua é bastante
diversificada onde cada um de nós deve interpretar essa ou aquela ideia com
certa precaução, para não cometer erros que serão analisados por terceiros.
“O Livro dos
Médiuns”
INTRODUÇÃO
-
A EXPERIÊNCIA E A IGNORÂNCIA:
No seu prefácio, no primeiro
parágrafo dessa obra, podemos notar que Kardec evidencia que “...a
experiência nos confirma todos os dias...” Aqui, podemos observar
que ele tinha na sua rotina dias e dias de análises das mensagens que recebia
da Espiritualidade Amiga.
Em outra parte deste primeiro
parágrafo encontraremos outra observação feita: “... que as dificuldades e as
decepções, que se encontram na prática do Espiritismo...” Devemos
convir que o codificador francês teve inúmeras dificuldades no percurso das
suas observações e cansativas análises das mensagens até então recebidas. Não
que seja tão somente das mensagens, mas com certeza, perseguições várias que
teve com o povo da sua época que, até então não conhecia esse outro lado da
vida após a morte física nas batidas e nas danças das mesas nos salões
superlotados.
A sua atenção voltou em
exclusividade para aqueles fenômenos que aconteciam a bel-prazer nos grandes
salões de Paris, e que lhe trouxe uma ferrenha luta contra aqueles que em nada
via de excepcional na dança das mesas que apenas divertiam aquele público leigo
às inspirações que o lado invisível estava ali se manifestando.
“Evangelho
segundo o Espiritismo”
INTRODUÇÃO
- ESPÍRITOS DO SENHOR:
Essa obra é de um conteúdo
fantástico. Fazem-se os homens olhar dentro de si próprios, encaminhando todos
para uma redenção tanto do corpo quanto do espírito. No prefácio que inicia, o
Espírito da Verdade expõe com sabedoria: “Os Espíritos do Senhor, que são as virtudes
do céu, como um imenso exército que se movimenta desde que dele recebeu o
comando, espalham-se sobre toda a superfície da Terra; semelhantes às estrelas
cadentes, vêm iluminar o caminho e abrir os olhos aos cegos”.
Observamos, que, na citação acima, o
Espírito da Verdade que não se diz compor esse imenso exército, mas que,
certamente o compõe nos informa que eles se movimentam na Terra para todos
aqueles que desejam, de coração, ser um dos discípulos de Jesus no meio da
Humanidade.
Mas, convenhamos que essa trajetória
evangélica vem deixando muitos fieis sonolentos quanto à Verdade que ele
encerra. Muitos seguem a opinião de terceiros que, no fundo, se esmeram em
ajuntar apenas bens materiais, enquanto a alma fica por aí perdida na imensidão
dos vícios.
“A Gênese”
INTRODUÇÃO
- A GÊNESE, OS MILAGRES E AS
PREDIÇÕES:
Na Bíblia, no seu primeiro livro
Gênesis, defrontamos com a criação do nosso planeta. Visionário ou bastante
pessoal, Moisés – dado como seu autor – nos mostra a Vontade Divina nos seus
primeiros passos na construção de um novo mundo.
No entanto, Kardec, na obra “A
Gênese” livro integrante da obra básica Kardequiana, nos mostra com maestria
dados realmente bastante compreensíveis quanto à criação de todos os planetas
que fazem parte do nosso Sistema Solar.
Vejamos no seu primeiro parágrafo: “Conforme
seu título o indica, tem ela – a obra A Gênese -, por objeto o estudo dos três
pontos até agora diversamente interpretados e comentados: a Gênese. Os milagres
e as predições, em suas relações com as novas leis que decorrem da observação
dos fenômenos espíritas”.
Pois
bem, vamos ao que nos interessa na citação acima. Diante de tal explicação
acerca do livro “A Gênese” de Allan Kardec, quero ressaltar: “...com as novas leis...”. Até
então estávamos acostumados com a Criação em apenas sete dias. Kardec nos
informa que cada um desses dias, na sua verdadeira essência, era, na realidade, períodos incontáveis segundo o nosso calendário.
Desde
quando passou a observar os fenômenos espíritas, em particular, a sua parte
inteligente advinda dos espíritos desencarnados, abriu-se um leque de
observações na sua justa posição quanto a origem de todos nós.
Tanto
a Gênese, quanto aos Milagres no seu sentido lato e as suas predições, ou seja,
o seu prognóstico na sua interpretação espírita, ganha novos argumentos de
observação compreensível no seu vasto campo de observação.
“O Céu e o
Inferno”
DOUTRINA
- O PORVIR E O NADA:
O que é a Vida senão oportunidades
de crescimento espiritual, onde cada um de nós deverá procurar ascender melhor
os degraus do burilamento em que desviamos com os próprios pés? Não devemos em
nenhum momento acusar Deus das nossas inclinações do mal, porque temos o
livre-arbítrio e, ele, nos encaminha para o bem e para o mal, segundo as nossas
atitudes.
No primeiro parágrafo podemos
observar a citação seguinte: “Vivemos, pensamos e operamos – eis o que é
positivo. E que morremos, não é menos certo”. Realmente a vida nos
concede ocasiões de reflexão sobre nós mesmos. De onde viemos? O que estamos
fazendo em um mundo de provas e expiações? Para onde iremos depois que a morte
ceifar a nossa vida física? Perguntas são inúmeras a respeito da nossa condição
de espíritos encarcerados temporariamente no cárcere da carne. E o que esperar
da vida se não temos condição nenhuma de pensar a respeito do mundo, cheio de
criaturas semelhantes, mas com provas acerbas a serem resgatadas. O que fazer
para nos tornamos esclarecidos? É o que poderemos encontrar nesse livro.
“Obras Póstumas”
BIOGRAFIA DE
ALLAN KARDEC
- DOR PROFUNDA:
Marcou muito, sabemos, o desenlace
de Allan Kardec. Talvez seja egoísmo da nossa parte não entrever a sua partida
não com certa tristeza, mas sim, de agradecimento pelo que ele nos deixou.
É de se convir, que ele está
assegurado pelos mesmos espíritos que lhe ditaram o Pentateuco Espírita. Sem a sua preciosa habilidade e sensibilidade
de captar como nenhum outro a presença de Espíritos que se manifestaram por
traz das Mesas Girantes, creio que até hoje estaríamos vagando no léu da
ignorância espiritual.
No frontispício da obra em estudos,
lemos: “Quem, dentre nós, poderia, sem ser tachado de presunçoso, lisonjear-se
de possuir o espírito de método e organização de que se mostram iluminados
todos os trabalhos do mestre?”.
De fato, para essa tarefa sublime não seria dada para qualquer espírito que tivesse na sua índole espiritual o “... espírito de método e organização...”. Teria, sim, esse espírito essas qualidades para que pudesse desenvolver seu trabalho com dinamismo e determinação.
De fato, para essa tarefa sublime não seria dada para qualquer espírito que tivesse na sua índole espiritual o “... espírito de método e organização...”. Teria, sim, esse espírito essas qualidades para que pudesse desenvolver seu trabalho com dinamismo e determinação.
Continua – Lição 2